leis da fisica aplicativa quantica

quinta-feira, maio 15, 2008

Lembranças de uma noite de verdades

Acho que não vou esquecer do sentimento daquela noite.

Começo a fazer a raiva voltar, toda a angustia por nos trocarmos tantas vezes, todas a imitações de "sims" e "Nãos" que fizemos para abafar o que doía.
Tudo teria fim naquela noite, a noite sem prazer, a noite que a sua dor seria grande de novo, a noite da vingança disfarçada em ternos carinhos. Ali eu ia terminar com o seu ser, no momento mais sincero dos nossos corpos.
Mas você......ahh você...
Me pregou a peça que nem mesmo eu tão frio e calculista imaginava. Você me baqueou no primeiro abraço, apesar de lutar contra o nosso velho primeiro beijo na segunda palavra você me fez cair.
"...desculpa..."
Com isso me envolveu novamente como antes e seu cabelo amarelo-dourado estava de novo em minhas mãos, a suavidade do seu rosto encostado no meu e aquele abraço sentado ao colo me fez lembrar o que éramos.
...ahh você...
Me fez chorar e cair por dentro e implorar ao tempo mais um momento de toques, queria te roubar, correr e nunca mais soltar, apertei-a tão forte contra o peito meu que o suspiro foi alto como as musicas que nos moviam nas noites de selvageria.
Mais uma vez eu pedi que não fugisse para longe de mim e você disse que ficaria dentro de mim eternamente.
E a pele mais franca do mundo ao meu redor pedindo perdão.

Era o começo de uma ultima e eterna noite, o brilho da lua no meu quarto, ao som do silencio do ar, era o começo do sonho e o fim de uma vida, éramos só eu e você.
Como nos velhos e eternos tempos de luz.